sexta-feira, maio 13, 2005

 

Foi

na sexta-feira passada, que a seguinte história aconteceu. "Está um dia fixe, jeff, 'bora aí ao café", "'bora". Fomos eu e o chico, íamos ao "estupendo", para a esplanada apanhar um pouco de sol, mas 'tava "closed", então dirigimo-nos mais para "norte" e fomos ao s.Miguel. "ficamos naquela mesa ao sol?", "sim", "olha para mim é uma super bock"... Trimm-trimmm "'tou, não, estamos no s.miguel, aquele em frente à gnr, sim a tua irmã sabe qual é" (hang-up), "as gémeas vêm cá ter" diz o chico, "puto tou a morrer de calor aqui, vamos para aquela mesa!", fomos.

Cátia e Vera, as gémeas, aí estão elas, e para mim mais uma super!! Entra João Mongão com uma viola, eu peço-lh'a emprestada e começamos a tocar uns acordes. Entra uma mulher no café, e eu começo a tocar mais baixo e a olhar para o puto filho dos donos, que é o único que lá está, dos "bosses", o meu olhar é de incógnita, como quem diz "é na boa tar aqui a tocar?" ao que ele responde com um gesto e um aceno, como que a dizer "toca essa merda à vontade, alto e bom som!"

"Tenho skunk, querem ir fumar uma" atira a Cátia para o ar, e nem foi preciso perguntar outra vez. ( O stupendo não estava fechado, lembrei-me agora, estava era cheio, foi por isso que não fomos para lá, não havia meNsas)

Fomos para um sítio ao pé da estrada militar, por trás de Keijas velho e eu fiz uma e fumámos. A Vera queixou-se que tinha fumado pouco e a Cátia fez outra prontamente, ou seja fumei (fumámos) dois charros de skunk praticamente seguidos, e a minha cabeça subiu levemente até ao auge, epara tornar ainda melhor apareceu um cota preto com uma besana do tamanho do mundo que se sentou no banco ao lado do nosso e ali ficamos a trocar algumas palvras com ele. Despedimo-nos e fomos ao stupendo...

'Tivemos lá algum tempo, não sei precisar quanto, mas todo o tempo que lá estive foi a rebarbar-me com gajas, a dizer merda e a rir-me que nem um filha da puta, estava em alta. Ás 20 horas bazámos, mas o chico não quis ir pa casa devido ao seu estado e áquela sensação que temos quando estamos drogados de que os nossos pais nos estão a dar a cana sempre que abrimos a boca, por isso foi comigo para casa onde estivemos a ouvir mars volta (como "entrou" bem aquele som nas nossas cabeças embaçadas).

Por volta das 21horas ele bazou, e com ele levou a moca, mas ficou no ar, mais uma bela tarde de sexta-feira, daquelas que eu adoro, em que não se faz nada e se faz tanto...

quinta-feira, maio 12, 2005

 

Elogio da Velhice

"À medida que conquistamos a maturidade tornamo-nos mais jovens. Comigo passa-se isso mesmo... pois mantive sempre o mesmo sentimento perante a vida desde os anos de rapaz; nunca deixei de encarar a minha vida adulta e o envelhecimento como uma espécie de comédia."

Hermann Hesse

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