sábado, fevereiro 19, 2005

 

Como é que te chamas? (Quando o hi5 já farta)

Bem, nada se faz, para variar, anda-se pelo irc deserto e pelo msn não menos... Vem-se ao blog, esse cul de sac... Hoje nada se fez, ou seja mais um dia excelente. Levantei-me cedinho, por volta das três da tarde, tomei banho, peguei na guitarra e ala po telhado do xico. Fizemos uma mini jam session, o suficientemente produtiva para nos irmos empanturrar na Neuza, o xico pagou a conta...Para não variar "iamos" a quase todas as gajas que tinham entre 12 e 50 anos, com raras excepções. Para o dia continuar a ser perfeitamente improdutivo, como se quer numa sexta à tarde, fomos até casa do variceloso xico para uma(s) partidinha(s) de bomberman, no qual saí derrotado no total dos jogos. No destruction derby a história foi outra, jogamos em arena para ver quem se aguentava em prova mais tempo, eu saí claramente vitorioso, chegando quase a derrotar o computador, algo extremamente raro nesta modalidade, aguentando-me em prova mais de três minutos e apenas deixando dois adversários em prova. O melhor que o xico aguentou foram pouco mais de 40 segundos (não digo mai nada...).
Nove da noite, fui até casa comer um hamburger, e nada mais...
Nove e meia fui até ao hotel do jamor ver o Porto...mais valia ter ficado em casa.
Meia-noite...trabalho, um quarto ocupado, duas inglesas, 27 anos, uma boa como o milho, outra até "ia"...Fufas? É o meu primeiro pensamento, se são não se sei, se fodem, não as oiço, mas que "ia lá", "ia"... O Irc tá a dormir, o messenger à muito que se rendeu à noite, e eu aqui feito urso, neste estúpido blog que todos lêm e ninguém admite, que todos visitam e ninguém comenta...

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

 

The Grim Reaper

Certo dia um homem comum acordou, de manhã cedo, no seu apartamento em Tóquio, Japão, foi tomar banho, vestiu-se e arranjou-se, foi tomar o pequeno almoço, era um dia igual a tantos outros. Desceu no elevador para ir trablhar, quando saiu do seu predio viu-"a" a olhar para ele, com ar misterioso, e ele entrou em panico e seguiu na direcção oposta, em passo rápido. Aquela visão sombria da morte aterrou-o, e no seu pensamento pairava apenas a ideia de fugir dali, para bem linge, na esperança de "lhe" fugir, na esperança que "ela" não o encontrasse, na esperança que a ceifeira se esquecesse dele.
Já não foi trabalhar, diriuge-se à sua agência bancária onde levantou todo o seu dinheiro e foi directo para o Aeroporto Internacional para apanhar o primeiro avião para um destino longínquo. Apanhou o voo da manhã para São Francisco, Califórnia, onde chegou durante a tarde, apanhando depois um voo interno para Phoenix, Arizona.
Foi a um supermercado abastecer-se de algumas roupas, material de campismo, comida enlatada, garrafões de água, tabaco e outros itens necessários para o seu refúgio, isto depois de ter alugado um carro no Aeroporto.
Conduziu durante a noite a caminho dos desfiladeiros do Grand Canyon, com um intuito de aí passar alguns dias, até decidir o que fazer... Estacionou o carro já de madrugada, escondido da estrada principal, atrás de umas grandes rochas e foi à procura de uma espécie de gruta onde pudesse passar um, dois ou três dias, ainda não sabia quanto tempo. Não muito longe do sítio onde estava o carro encontrou um sítio que lhe pareceu seguro e adequado, onde poderia fazer a comida e tratar da sua higiene pessoal, já que as noites, essas, podiam ser passadas na segurança do "seu" carro.
Ao entrar nessa tal gruta ficou sem reacção, "ela" estava lá dentro à sua espera, "como" perguntou ele num tom deseperado, muito perto do choro, "como me descobriste aqui, como sabias que eu para aqui vinha se nem eu sabia...como??", ao que "ela" unicamente respondeu "eu tinha planeado há muito tempo vir-te aqui buscar neste dia a esta hora, e quando te vi ontem em Tóquio receei que não chegasses a tempo..."

domingo, fevereiro 06, 2005

 

Sol

Ficar encostado à "montra" da Palidisco a decidir o jogo que merecia os grandes 200 parrecos. Ter um cartão todo boneco para poder entrar na escola aos sábados para ter aulas de basket com o Mico. Antes desse cartão... correr e saltar as grades com 2 jipes da GNR atrás de nós. Vender uma BMX para comprar o bilhete de Héroes del Silencio. Jogar aos polícias e ladrões e ter em atenção se ficavam 3 em linha sem um em pé-coxinho. Jogar ao guelas na praceta. Desenhar o contorno de alguém que "morreu" na estrada. Ajudar a limpar as janelas de uma sala de aula e ganhar 500 paus. Trabalhar a limpar praias para comprar uma guitarra. Estar deitado nas "terras" e ver a maior das estrelas cadentes. Pedalar para Carcavelos todos os dias de Agosto. Estar deitado à sombra da Bola Nivea com vinte e tal amigos e ouvir a "Interstate Love Song" vinda do bar em frente com o símbolo da Mistral. Chegar da praia, comer à pressa, tomar banho à pressa e ir para casa do Vasco jogar Doom antes de ir para a rua "ter com elas". Ir para o Neves jogar snooker. O Alexandre. Apanhar bubas com ginja. Sair de uma aula a meio porque se está farto daquela merda, ir para Carcavelos e ver o "Boss" pela última vez. 15 dias a pintar o vivendão da avó do Didi ao som de Chemical como "pagamento" pela estadia. Ir beber Artic melão para o moinho. ..... ... .. .
Como diria o Pita: "Those were the days, sunny. Those were the days."

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